
Atônito
Ode a maldade
em nós
falsificados
Que somos cúmplices
Que somos estúpidos
Que somos furúnculos ----------------do nada
inexistentes
corroídos
transformados
filtrados
fatigados
em mim-------------------------do nada.
Entrelaça
sons
imagens
pensamentos
desfazendo amargo
-sabor-
revivendo----------------------------do nada
em cegas linhas
em cegos que somos
em cegueira completa,
no final das contas,
sumimos e nem sabemos quem fomos.