quarta-feira, 29 de maio de 2013

espelhos


palavras subvertem
sentido
espelho
alma
consfusão, silêncios atormentados



Pedaços de mim espalhados aos cantos,
desfiguro o sentido, sentimentalismos vãos,
concretiza na imagem o vazio que sinto,
palavras soltas, sussurros gritados...

Pedaços de mim espelhados em você.


O caos transforma o grito em silêncio profundo...
Magia daquilo que acreditei existir,
perde-se.
Sinto o que de intransigente fui, serei, não estou sendo...

Não me emociono, estou incompleto.. Me desdobro ao infinito espelhar de minha alma

Quem sou eu? Ninguém... Por enquanto.

Faço de conta, mascaro a verdade que de tão minha,passou a ser perdida.


A mente trasborda, cínica de afetos,mentirosa.

Coração suspira... devagar me encaixo, me vejo numa bagunça, reorganizo.
E sem tempo, me olho no espelho .
Espelho calado, me mostra! Não fala.
Acaba me sendo.

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Falo sério querendo ser aceita, me esfolam, me pintam da cor que convém. Quando gritam, procuro em mim força maior e grito mais alto, acreditando que não preciso estar na bolha asfixiante de conformismo que tanto me dizem para existir, levanto a cabeça. Mergulho no mar de medos impostos e nado, vou além, engulo todos pra depois cuspir em coragem. Sigo adiante nos meus ideais, sem máscaras, sem couraças, sem olhos fixos.