sábado, 10 de agosto de 2013

Por um Emoriô

Gira no meio do mundo
aquecendo alma no compasso
no quintal que arde em fogo
na música exata em que me desfaço.
Dança ritmada de sombras circulares
Dança bem pausada e sincrônica,
nos vemos na silhueta, contra luz
na grama, no chão...
Deito no teu ombro
e acabo por te dar minha mão.
Carinhos transcendentais
estrelas cadentes, espirituais
Sendo árvore em voz que ecoa
medita e modifica...
Unir-se na vontade de dançar
e o submergir nas ondas sonoras
se doam ao utópico desejo
transformando o simples elo, a ligação
em força de Oxum, amor, respeito e união.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vaci nada

Mas não foi chorar de dor ou qualquer coisa assim, não mesmo. Era aquela coisa estranha, fria e obrigatória.

Agora pra dentro da sociedade não sou aquela que não tem vacinas, substâncias estranhas perambulam minhas veias, pulsa em mim um sangue diferente, como dizem, imune de sei lás e etcs como disse a médica, não quis entender direito, só ouvi dizer que precisava daquilo pra trabalhar. A partir de hoje não me sinto mais a mesma e posso ter qualquer doença criada pela industria farmacêutica. 

Queria morrer naturalmente, pelas minhas escolhas e não pelas escolhas dos outros.