quarta-feira, 19 de outubro de 2011



Eu não sei poetisar, eu brinco de poesiAr, jogando assim pelo vento que entra embaixo da porta e faz um sonzinho esquisito, palavras soltas, embriagadas de tanto perambular no vazio do meu cérebro, penso pouco pra falar é verdade, sei lá acho que eu grito e o eco traz o sentido do que eu deveria dizer, meu olho se enche e transparece o real significado através de meus dedos. Céus! Onde tudo isso vai parar? Nunca sei, soube ou talvez não achei resposta exata que fizesse valer a pena escrever, sinto vontade assim sem medo, logo desfaço a trança do pensamento que esteve comigo e saiu em forma de lágrima no papel em cor de caneta acostumada a deslizar sobre a minha escrita, assim treinada, envaidecida de sempre querer mais, continuar mesmo que saia uma coisa assim tão de brincadeira, ventanejada, azulada, criada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário