sábado, 20 de agosto de 2011

Numa chuva e a deselegância de perder o verdadeiro sentido,
desafios egoístas dentro de escapatórias insanas
mundos contradizem com o que seu corpo pede
os pingos lá fora tentam lavar o que você já não é
o pulsar de acordo com a luz elétrica que parece falhar
seus olhos atordoados não querem mais piscar
e você só acha que está na festa mas não está
e chove
ninguém mais vê
se perde no desencontro de todas as suas personalidades
ao se despir, nua, você tenta ao menos falar
forças:
desaparecem
seus ouvidos sangram com o passar dos gritos
o tempo já não é o bastante e você quer mais mais mais
e se molha
não se sente gostos
"quero coisas bonitas"
você já não enxerga e pede o simples
te dou o sentir da flor que acabou de desabrochar por causa da água
você digere as palavras em 3 segundos
e volta ao seu estrago mental.


Obrigada por pelo menos tentar.

Um comentário:

  1. Não sei se fui eu ou a flor que desabrochou nessa noite chuvosa, no fim fogueira.

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