quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Egoskol.

No álcool descobri que ser pode ser mais que sentir, ou sentir pode significar mais do que te ver, ou te ver pode ser estar em mim, ou qualquer coisa que não se entenda o que pode ser subentendido em nós, acho que nada, nada mesmo, suas palavras estão soltas no ar em contradição com o que penso, aaahh, não somos um só, nunca fomos, me prometo em suas promessas que eu não sei o que querem me dizer. Ontem acendi uma vela, isso mesmo, acendi e só vi a chama, chama que chama a boca, chama a voz, chama a poesia desfeita em milhões de pedaços, tentei enxergar o pavio, não existente no momento, não, certeza que você não diz nada pra mim, diz pra todas e pra muitas. Oi? É você mesmo, pronto falei. Não quero te desligar, gosto de você, gosto do que há em você. Meu limite em cervejas abismais e segredos escancarados em mesas de bar, cidade vazia, sonos às avessas, desfazendo, refazendo, sentindo e des(sentindo), e se eu for mais do que você pensa? (Re)conhece minha essência? haha, não. Ah deixa pra lá, já esqueci e sinto falta do que não sei.

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