quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

De conversa às madrugadas amistosas.

me: Meu amigo fabinho, estou bêbada o suficiente pra dizer qualquer coisa que possa ser desacreditável..
Fábio: E pq seria desacreditável?
O que pretendes deixar fluir que está encubado ae?
me: Não sei se minto ou invento
deixar fluir faz parte de nós, digo, aqui.
você sente? Não
nem preciso mais falar.
você me fez ver o que pode ser poesia em vida, e sinceramente?
sinceramente?
isso me fodeu.
Fábio: Logo?
Vc é deveras criativa e inteligente...está atrelada a mim Lila, vc sabe disso...é como se a vida toda vc estivesse procurando por alternativas remotas...um "Portal" para a felicidades e se deparou
*Deparou com a "Porta Amarela"
Você me ama desde a primeira vez em que trocamos palavras de afeição mítica onde nossas almas se tocaram num conto de muita magia
me: Encontrei e desencontrei poetas perdidos no espaço.. Me fiz poeta, aprendi que nós, em nós sagrados somos verdadeiros inventores de amores inexistentes, cansei fabinho, quero uma pessoa normal e não consigo mais enxergar.
Fábio: Somos especiais
Está perdida no Tempo-Espaço de seus próprios devaneios...sim sim, vc está certa, a possibilidade de se libertar das amarras do tempo
Sim Lila, procure sentir e busque, vá em frente...me encontro do Rio de Janeiro e vc?
me: Sou do Brasil Fabinho, quero gritar e não vejo paredes que ecoem, quero enxergar e meus olhos só tem lágrimas secas, quero tocar e minhas mãos estãos adormecidas, meus pensamentos estão no universo, acreditando nas possibilidades mais remotas possíveis.
me: Não consigo parar de escrever, não consigo ser o que fui, não quero mais acreditar no amor, não consigo...
Fábio: Você está estática...se és do Brasil, pq não parte em procura de "Respostas" e novas sensações?!
me: corrompida. Gostaria de me deixar levar levemente.. Mas palavras faltam...
Falta o sentimento
verdadeiro e
real
que um dia eu possa ter sentido.






Não sei mais.
Quem sabe tudo não passa de sonhos e mentirinhas do tempo?
Vou dormir e viver, acordar e morrer.

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