domingo, 14 de novembro de 2010
Ressaca
Olhos perdidos no mar, lamentações de passados inebriados em destinos ensanguentados, vontades tantas já sem limites, relíquias dos medos mais profundos, abismais. Oi? Oi... Nada mais, suspiros aos ventos, o cume da pedra mais alta lhe puxou para baixo por diversas vezes, o tempo nas mãos, a maré enchia de acordo com seus sonhos intensos, enquanto leves o mar calmo acalento para os desabrigados, alisar sonhos de outros por estar tão livre de seus, de vez em quando, raramente.- Se cuida, vai ser bom assim...-Obrigada. A lua sorria e esparramava luz em seus cabelos negros, sua pele morena, seus olhos de sono, cansados, enquanto o sol no renascer constante esquentava seu ego e lhe deixava ser preenchida de violeta sua cor. Dissimular a vida, sua arte em conclusão do que é ser agora, abraçar a brisa futura mesmo sem saber do que ela se trata, nunca saber, deixar-se acreditar ao redor em tantas coisas naturais e simples de sentir. -Jajá chega. - Eu sei.
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Chega?
ResponderExcluirEu vou tentar acreditar em então
te amo