sábado, 6 de novembro de 2010

Qualquer coisa no som

esse som
não condiz
pensamento.




Embriaga-se e se agarra à cerca vulnerável a arranhões, certo,
depois de tudo, estrelas por cima das árvores que pareciam cair,
grama úmida, areia nos cabelos, um único & estranho som,
vozes escancaradas e bundas por todas as partes,
se mexem e dançam enlouquecidas,
abismada, percebo apenas o céu
estatelada, estapeiam minha cara
"onde você está? onde você está?"
-Não sei mais, não - sei - mais, risada irônica.
"Estou deitada, não entendo o que dizem, preciso de mais uma dose de whisky..."penso
Levantar pode ser demais ou pode ser a morte
minha visão já não condiz com os olhares platônicos
meu sorriso foi digerido pelo sarcasmo
"O que eu estou fazendo aqui?"
Festa errada, pessoas erradas, mente implícita.
"Vou embora dessa bosta."
Na rua: "já perdi a paciência, envelheci"
eclético não quer dizer pra qualquer coisa
e qualquer coisa tipo aquilo, é muito estranho pra mim.

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