quinta-feira, 27 de março de 2014
outubro
Te amo. Pareceu exagerado, o coração dela palpitou na garganta, não era esperado, aliás, nunca tinha sido. Ele observou, percebera que os olhos dela tentavam fugir, ele esperou. Te amo. Ela quis sair dali, não conseguia dar conta da situação, sua mão umedecera e não parava de se mexer. Ele começava a se arrepender, as palavras tinham saído de sua boca quando ele estava distraído olhando o modo que ela arrumava o cabelo, tinha o feito de novo, ele teve a certeza: Te amo. "Por favor..." disse ela. Silêncio. Ela exitou em rir, segurou para que não desse uma gargalhada, puro nervosismo. Ele já não conseguia encarar qualquer movimento que ela dava, era esplendoroso demais para ele segurar uma quarta vez. Te amo... Ela por sua vez suspirou, encarou as palavras que a tocavam e sua pele arrepiava, à flor da pele, gaguejou o nome dele, a boca parecia mole, disse: você não para de mexer no seu cabelo...
quarta-feira, 26 de março de 2014
Joaquim na estrada
Distraio na janela que ultrapassa a cidade,
daqui a pouco mato,
daqui a pouco nós.
Fantasio nas possibilidades mais malucas
Pensamento voa sem direção.
Sou eu com você,
você chegando,
você me amando,
você também sonhando.
No reflexo do vidro um riso frouxo,
uma bobeira assim pro tempo passar...
E você nem sabe...
já nos casamos,
já brigamos,
já voltamos
já viajamos
já tantas coisas que nem são possíveis, ou são?
Certa vez fiz nossa casa nas nuvens,
você costumava assoviar uma música
enquanto eu contava estrelas.
Outra vez te conheci pousando em uma árvore...
E teve aquela em que você apareceu no café quente.
Você era eu brincando de assustar,
Eu era você a me admirar
Nós éramos a mesma pessoa,
voláteis e mentirosos
nessa coisa de sonhar.
daqui a pouco mato,
daqui a pouco nós.
Fantasio nas possibilidades mais malucas
Pensamento voa sem direção.
Sou eu com você,
você chegando,
você me amando,
você também sonhando.
No reflexo do vidro um riso frouxo,
uma bobeira assim pro tempo passar...
E você nem sabe...
já nos casamos,
já brigamos,
já voltamos
já viajamos
já tantas coisas que nem são possíveis, ou são?
Certa vez fiz nossa casa nas nuvens,
você costumava assoviar uma música
enquanto eu contava estrelas.
Outra vez te conheci pousando em uma árvore...
E teve aquela em que você apareceu no café quente.
Você era eu brincando de assustar,
Eu era você a me admirar
Nós éramos a mesma pessoa,
voláteis e mentirosos
nessa coisa de sonhar.
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