sábado, 28 de dezembro de 2013

Antro pós efêmero

Rebuliço ."Toma chá queridinha". Meus dias já andam vulcânicos. Fui... Sento quieta no canto, minha cabeça parece pesar. A ordem do caos que gritou parecia quase real se não fossem os sopros das noites em vozes estremecidas pelos dias que passavam. Confabular e transcender, anarquizar e surpreender, gosto do gosto. Ah, mas minha mente não completava uma frase sequer, quando de repente tudo parecia pele, a voz gritava e a distonia em meus nervos recomeçava. Quase no fim transportei o que via para o redor e a vontade de abrir portas e janelas era mais forte e lá estava eu, vulcanizada de novo, explodindo a percepção do que mais senti e não formulei, daquele mix de pessoas sincrônicas, caóticas, seriamente sentidas com o todo, vivas no agora, não mais perdidas no tempo, registradas.

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