segunda-feira, 30 de julho de 2012
AAAAAAAAi quepreguiçamundo!
Quanta sujeira! Descola as paredes da tua insônia e joga tudo pra cima uai. Joga errado agora, inventa outro sonho. Vira do avesso e aproxima mais as pessoas. Me engole. Me julga competente nessa coisa que parece ser loucura, deixa eu ser louca da silva e ponto. Deixa pra lá o desgosto, deixa pra lá quando te apontam os dedos, gosto quando se faz de absurdo, gosto quando me entende com a cara enfiada na grama a procurar formigas perdidas, ou não, nunca estão. Hoje virou o ontem nessa madrugada pesada, pesadelística, mística. Na minha cara um sorriso arretado de confuso, nos meus cabelos, nós impossíveis de serem desfeitos, no meu corpo, gorduras inquebráveis, na minha bagunça, minha paz. Mergulhei no chuveiro manhã passada e meus olhos mudaram de cor.
Toma a tua essência
Some com a minha.
Seja apenas, não queira me ser.
AVISO: Você vai se perder.
Não há necessidade de me tomar, é confuso demais querida.
Você é dona dos teus urros, os meus são simplesmente meus, tenho meus porquês elevados e minha própria consciência cósmica, você ainda não entendeu nada sobre eles, urra da tua forma, mas me deixa na distância exata pra respirar!
Ah cansei.
Quisera eu que o tempo parasse, foi-se o tempo mudo.
Faltasse o sentido daquele eco, fez-se o grito.
Hoje não mais pretendo ser palhaça, quero o gosto da verdade nos meus lábios, nas pontas de meus dedos. De graça em graça o copo se enchia,se desfazia, evaporava, e eu antes fosse quieta e menos falastrona, que tais filosofias estivessem mais internas e não tão expostas aos ventos que nem me davam ouvidos.
Cansei sabe?
Engoli minha paciência em golpes noturnos,
o seu inverso não mais me estarrecia,
ignorei teu instinto, teu olhar vagabundo.
Palavras soltas entre músicas que cortavam...
O frio...
Nu e descalço.
Aquele gole já não era meu,
aquele cigarro trazia a fumaça dos sonhos negros.
Minha alma tremia fazendo meu coração endurecer.
Vinagre foi o gosto, me fazendo perder o ar.
Estúpidos e violentos eram os meus gestos,
minha voz rouca cuspia facadas ao redor,
estava eu lá, rancorosa como nunca,
te fazendo sangrar.
Ah Cansei.
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