sábado, 24 de dezembro de 2011



Deixei desejo sangrar em meio a dança
ondasonoras me ligavam a 420 por minuto
de novo de olho no olho da chama
faz diferente, desarruma, desconcerta o horizonte com a palavra
silencia o que quer acontecer, engole o sabor
rosas no breu, ah vontade... de roubar...
não fui e nem serei, estou sendo!
abraça o eterno e jogo o jogo da liberdade
livre de sermos, apenas fazemos o querer
outro pé, outro chão, outro qualquer
mas
fica assim em desalinho, sem linhas paralelas
absorve o sentido e só sente o sucinto
entre olhos que cortam, falam e sangram.

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