quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ao antigo

Que isso? Se tudo foi uma questão de se adaptar? Nos intervalos nos criamos aos sons do mundo, todos eles. Você quis me incendiar aos segredos cósmicos daquilo que eu até quis acreditar mas me manchou de preto quando eu inventei um conto. Já no segundo ato o silêncio me feriu e as cordas do violão ficaram doces como o vinho envelhecido na geladeira, bebi três goles em sua memória e você viajou. Certo, você já deve ter sacado essa história toda de canções, gelos e incoerência (da minha parte claro), não sou mais aquilo e muito menos isso de descrições e pontos finais, você me teve em suas mãos, em seus olhos pretos meio enlouquecidos e sedentos, nada demais ao meu ver, pessoas apareceram e outras reapareceram no espaço do contratempo. O prazer foi meu e só, se você não entendeu.

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