terça-feira, 12 de julho de 2011




















Nostalgia.
Não desisti disso aqui, nem posso!
papéis, papéis,
passando o tempo ao vento
criando imagens nas nuvens
sonhando
poraí
nos caminhos tortos
de curvas perigosas
me entregando ao que talvez seja muito subversivo
na antítese da velocidade
correndo devagar
com idéias e histórias malucas
inventando vocês
relendo as linhas das minhas mãos...
Me recrio nos seus olhos
tentando ser alguém que faz
e desaparece.

Um comentário:

  1. O que seria da vida de um poeta sem a amada nostalgia? A confundir a mente, camuflar egos, esconder armadilhas... Te pega e te envolve poeta, e você se deixa levar...

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