sábado, 30 de julho de 2011
Andando no parapeito da ponte, elevada por substâncias que me provocavam taquicardia na adrenalina da coisa, observei o rio e a madrugada que estava estrelada, fui noite adentro silenciada por pensamentos injustificáveis de nossos desencontros, "meu coração palpitou a toa por essas semanas?" me perguntava, a cidade iluminada por aquelas luzes amareladas e nenhuma alma viva caminhava por ela, "todos no bar, até ele" pensei, o rio parecia conversar comigo com seu borbulhar de correnteza que nunca pára, vive a correr e joga pra longe tudo que despejamos ali, ele parecia brilhante, como ele estava ali para me responder, falei em voz alta acreditando na sua existência como um mago que iria fazer meu sonho real "Se for, que seja agora, vejo o que quero em menos de 20 segundos" e joguei ao vento frio que acompanhava o leito do rio, eu no entanto, atrasada pra continuar , saí dali com esperança enorme, no momento exato de atravessar a rua seu carro parou meu olhar, sem expressão tive que parar, você também se assustou, percebi que olhou, o vidro fumê não me dava a visão clara e por isso não tive tanta certeza pois você continuou e seguiu pra outros lados, meu coração palpitava, minha mente transbordava, minha pele arrepiada. Foi estranho, caloroso acreditar que mais impossível ainda você estaria no bar.
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O universo conspirou, ou foi sorte de amor. Uma força mágica transcendeu e aí, enfim, Joaquim sorriu noite adentro.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLuno: melhor ainda.
ResponderExcluirJota: "reescreve preuvê" minutos antes de me deparar com a remoção.