domingo, 6 de março de 2011

crê

Sincronia. Semana agitada, gripe, ônibus e otras cositas mas, quarta feira de puro ócio, chuva e mais chuva, segue de um lado para o outro sem saber onde parar, entra em um sebo, gasta uma hora de seu tempo à procura de alguma coisa pra matar a sede, folheia livros antigos que a fazem espirrar, passa os dedos entre eles como se fossem aquelas grades da infância, fecha os olhos e escolhe um, não liga para o título e decide ler Paulo Coelho, nunca fora muito chegada mas de alguma forma tinha de ser aquele, não muito grosso, paga uma merreca e vai para casa com seu imenso guarda-chuva. "Que título estranho" pensa, deita na cama, e abre em uma página qualquer, se surpreende com uma flor seca que cai do livro, analisa e vê que sim "É um hibisco!", hibisco de infância, hibisco de amor de família, hibiscos, hibiscos, saudades, coincidências, fica nostálgica e com mais vontade de ler, passa uma tarde chuvosa lendo aquele livro que falava sobre amor, amar e o sentido de ser amado amando, nunca soubera se deixar levar pelo amor de alguém, daquele cara, nunca levou tão à sério e sempre esteve tão à procura, que não bastava apenas ainda acreditar no príncipe encantado, aquele que aparece magicamente e transforma seu mundo, mas também ser capaz de transformar mundos de simples sapos (sim eles também são príncipes disfarçados) .

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