domingo, 2 de janeiro de 2011

Tudo é novo e eu não entendo

Posso dormir aqui pro resto do ano?
Não me importo com as músicas que ele toca
não conheço nenhuma
olha pra mim,
não estou aqui, estou na chuva
esse goles não são mais meus
me dá sua mão,
esquenta ela, estou com frio
meu futuro está solto no ar
sem surpresas e talvez morno
o amor vem?
um dia eu quis acreditar
me perdi, acredito pouco
não quero mas pensar sobre isso
o amor é tolo
em você
Bobagem pouca sem coragem de assumir
minhas vontades
esquece
sossego em pingos
sola dos pés cansados
mesmo que nada dê certo
vou ficar quietinha
distante de nós
e se quiser me ver
passe as mãos em meus cabelos
vou te olhar mas não sei se vou te ver.

"Caía uma chuva fina
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor"

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