quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fútil

Surpresas de palavras sem sentindo aos ventos vindos do norte,
futilidade compacta entrando em atrito comigo mesma
se devo ser assim só porque ser dá no mesmo
ou se só posso ser eu mesma de cara limpa e roupas mal acabadas
mesmo que não me olhem:
A feinha, baixinha de óculos sem maquiagem, olha lá
oi, não tenho controle e falo "bosta" aos seus ouvidos
"sai com essa filosofia pra lá, tosca".
E ainda quem sou eu pro seu mundo?
A que não julga e vai escrever sobre isso mais tarde?
Talvez,
mas vai muito mais além...
Minha saia continua comprida, meus cabelos estão sem tinta
nua, crua, de pés no chão pra sentir a areia.
Nossas conclusões diante dos filmes se convergem
e nunca temos um real significado em comum
nunca tivemos
você diz da beleza estética, enquanto eu vejo a naturalidade dos atos do cara
"olhos pretos são normais, prefiro os azuis" você diz
"olhares platônicos são azuis, gosto quando são pretos indecifráveis" eu digo
prefiro.
Sério.
Hoje não quis te julgar
mas fui obrigada.



"DesvencilharDesvencilharDesvencilharDesvencilharDesvencilharDesvencilhar"






e voltar a acordar.

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