domingo, 12 de dezembro de 2010

Aventurar-se na possibilidade de ser qualquer coisa
sendo assim, a magia de estar sendo vem a tona
desligamos os problemas,
nos embriagamos do mais puro licor
os risos incontroláveis, de pés no chão
o passado nos remete a fazer coisas
rever é se entregar naquela última cena de adeus
não só nos abraçamos
não só nos beijamos
fizemos sexo com as palavras que inventamos
ali mesmo, na mesa do bar
você me olhava, nos olhávamos
na mais antiga cumplicidade de segredos escancarados
Um adeus pra sempre, e você me gargalhou dizendo: isso mesmo!
E aquele do mesmo que meu dia, morreu estraçalhado na esquina
ignorado, sem atenção para suas idéias não mais cheias de magia
e seus atos efusivos de fazer irritar.
O lesado não mudou, ele estava realmente bonito, tive que olhar de novo.
Menos uma noite e apenas 5 horas de sono
Nos acordamos, abraçamos nossas vontades matinais,
e mal sabíamos o que estava por vir.

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