terça-feira, 5 de outubro de 2010

Talvez eu te ame sem sinceridade.

Eu te espero -amor- uma vida pra conversar nas madrugadas sem fim, em frente ao espelho vejo presentes problemas futuros normais de anos que se passaram e ainda vão passar, envelheci de ontem pra hoje e parece que foi uma eternidade, não sou mais a mesma, 3 ruguinhas apareceram do sorriso que já sumiu ano passado, você lembra? Ou talvez que nem tenha conseguido enxergar. Te cantei pra mim em noites mal dormidas enquanto o radinho à pilha gracejava músicas sarcásticas para o momento, ri sozinha às 2 da madrugada e fui pra varanda às 5:00 esperar o sol nascer. Olhei as esquinas de ambos os lados e ninguém apareceu, não estive escondida, talvez escondida para a normalidade do aparecer em público, desapareci com minha ostensiva mente abusiva de palavras insanas e sentimentais, tão à flor da pele e reais. Me alegrei ao ver que as coisas mudam certo dia, mas logo caiu na rotina ficando tudo igual e me perdi de novo, no outro dia fui pedra, coração de pedra, mal entendido, defeituoso, estrangeira nas palavras que não existem mais, afinal elas não existiam em nós-qualquer-um e se existiam eram s i m p l e s palavras, sem valor, meu valor não achou quem as me dissesse, ou sussurrasse, ou simplesmente me olhasse dizendo, não existe é outra coisa quando só falam. Enquanto eu acreditei o mundo parecia perfeito, mas a vida veio à tona e me explicou que amar não era mais nada daquilo que eu acreditava existir.

Um comentário:

  1. "...talvez escondida para a normalidade do aparecer em público, desapareci com minha ostensiva mente abusiva de palavras insanas e sentimentais, tão à flor da pele e reais"
    acho que você adivinhou que preciso te contar umas coisas rs
    te amo lilinha linda minha, que vai ser mais minha ainda logo menos *-*

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